Não basta ler que as areias das praias são quentes; quero que meus pés nus as sintam.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Família Gonçalves do Amaral - Estudos das origens II


Com a exploração do ouro nas Minas Gerais (1700), a demanda por animais de carga tornou indispensável   a busca de uma rota que ligasse o Brasil com a região de criação de mulas no sul do continente, na época pertencente ao vice-reinado do Peru.
Como não havia ligação por terra entre o Rio Grande de São Pedro e as Minas Gerais, em 1733 abriu-se a picada Araranguá - Lages e a primeira tropa de mulas passou rumo às minas de ouro. Vinham  dos campos de Córdoba, Santa Fé e Entre-rios,  contornavam a Lagoa Mirim e subiam pelo litoral até Araranguá. A razão de tamanha volta era as Missões Orientais do Uruguai, constituídas pelos Sete Povos das Missões, que  pertenciam a Espanha e só foram incorporadas aos domínios portugueses em 1801.
Preocupado com as regiões limítrofes entre o Brasil e as colonias espanholas, D. João VI, através da Carta-Régia de 5 de novembro de 1808, criou a Real Expedição de Guarapuava sob o comando de Diogo Pinto de Azevedo,  com a finalidade de descobrir um caminho para "o País das Missões" e cujo quartel se estabeleceu em Atalaia, ponto de partida para a exploração do sertão de Tibagi e do rio Iguaçu.
Em 1815, com a Real Expedição em pleno andamento, D. João VI ordenou que dela partisse uma missão com o fim específico de abrir caminho para as Missões. Para essa incumbência foi designado Atanagildo Pinto Martins, que estava explorando o rio Chopim, em Chapecó.


Atanagildo partiu guiado por índios em busca do Goio-En, que na linguagem caingangue significa águas grandes, águas profundas, passo fundo. Nessa missão, foram descobertos os Campos Novos(Roselys).
Do Pontão, hoje Barracão, Atanagildo rumou para a Lagoa Vermelha em busca da estrada real, que partia do passo de Santa Vitória, vinha pelo dorso da Coxilha Grande cruzar o Mato Português, o Campo do Meio, o Mato Castelhano, o passo do rio Uruguai Mirim – nome indígena do rio Passo Fundo. A partir daí Atanagildo  seguiu sempre pelo dorso da Coxilha Grande até São Borja, onde se apresentou ao comando militar português.
Os pioneiros do Planalto Médio situaram-se estrategicamente nas proximidades do Passo do Jacuí Mirim, onde erguia-se o monumental  "pinheiro marcado", ponto de referência indicando o local do passo. Escreve Beschoren: "O "Pinheiro Marcado" é um gigantesco e velhíssimo pinheiro, que permanece exatamente no lugar onde a estrada carreteira deixa a Coxilha Grande, para o Sul". Diz a lenda que no tronco do monumental pinheiro estava escrito uma frase em latim, "em ponto de meio dia o sol me dói a cabeça". Nesta região surgirão os povoados de São Luiz, Santa Bárbara e mais tarde, os municípios de Palmeiras das Missões, Cruz Alta e Passo Fundo.

Dos casamentos entre os descendentes dos pioneiros Atanagildo Pinto Martins ( os Amaral); Rodrigo Félix Martins  (os Quadros e Martins); e dos irmãos Alexandre Luiz da Silva e João da Silva Machado ( os Sampaio, os Porciúncula e os Meira e os Vergueiro), surgem as famílias, descendentes e agregados, tendo como núcleo a Fazenda São Benedito e como ponto comum de união o passo do Jacuí Mirim,  que ocuparam e povoaram as terras desde a Fazenda Sarandi em Passo Fundo até Santa Bárbara em Cruz Alta.
Os limites foram a floresta do Uruguai até Palmeira das Missões; a floresta do Botucaraí até Cruz Alta e pelo campo em uma linha de Cruz Alta a Palmeiras. Estas famílias ocuparam e povoaram todo o Planalto Médio. Mais tarde, as matas que lhes serviam de divisas naturais foram loteadas e colonizadas pelos imigrantes alemães e italianos.
(Dados retirados da Revista Somando – A povoção de Jacuizinho).

Athanagildo casou na vila de Castro (PR) com Ana Joaquina do Amaral, tendo-se tornado grande proprietário de terras em Cruz Alta. Teve seis filhos, dos quais resultou grande descendência.
A esposa de Antônio Corrêa Pinto, Maria Antonia de Jesus e seus irmãos Baltasar e Antônio Rodrigues de Oliveira, que passam a residir em Lages, descendem  dos Oliveira paulistas. Tornaram-se parentes de Bento do Amaral Gurgel e de Miguel Pedroso Leite, através dos sucessivos casamentos havidos em Lages, entre seus filhos e netos.
A primeira esposa de Bento do Amaral Gurgel, segundo capitão-mor de Lages, é Maria Catarina de Jesus Fragoso, pertencente à família Soares Fragoso, de Taubaté (SP), assim como Manoel Marques Arzão, pai da esposa de José do Amaral Gurgel, irmão do capitão-mor Bento do Amaral Gurgel, todos residentes em Lages. São numerosos os descendentes dos Amaral. Vários deles se estabeleceram na região de cima da serra, no Rio Grande do Sul.
Maria Boaventura do Amaral, sobrinha de Bento do Amaral Gurgel, foi casada três vezes e teve do seu primeiro marido José Francisco de Morais Navarros, entre outros filhos, Manoel Antônio do Amaral, que fixou residência em Cruz Alta e Maria Jacinta do Amaral, de quem descende Nereu de Oliveira Ramos, que foi presidente do Brasil e interventor de Santa Catarina.
Todas essas informações são fornecidas por DACHS, nos seus artigos publicados no Guia Serrano.
O realce dado a Antônio Ribeiro de Oliveira, foi motivado pela descoberta da sua ligação com Ana Joaquina do Amaral, que casou com o alferes Atanagildo Pinto Martins. Estes passaram de Castro, no Paraná, para o Planalto Médio do Rio Grande do Sul, acompanhados de muitos parentes.
 Ana Joaquina é filha de Antônio Ribeiro de Oliveira e de Ana Maria do Amaral, sobrinha de Bento do Amaral Gurgel. Seus nomes constam na primeira lista de habitantes de Lages, em 1777, onde não mais residem em 1789.
Baltasar Joaquim de Oliveira e Antônio Rodrigues de Oliveira, filhos do sargento-mor Antônio Rodrigues de Oliveira, casaram respectivamente com Maria Joaquina do Amaral Gurgel e com Maria Inácia do Amaral Gurgel, filhas do capitão-mor Bento do Amaral Gurgel e de Maria Catarina de Jesus Fragoso, todos residentes em Lages.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Família Gonçalves Amaral - Estudo das origens

         ESTUDO DAS ORIGENS DA FAMÍLIA GONÇALVES DO AMARAL
                                  
“ A curiosidade nos leva a indagar: onde moravam nossos ancestrais, como é que viviam, qual a concepção que tinham do destino humano?
Tudo isso facilita o entendimento do que fizeram ou deixaram de fazer”.
Alcântara Machado

Sobrenome de origem geográfica.  Amaral é o nome de uma casta de uva preta cultivada na Beira, no Minho e no Douro (Antenor Nascentes, II, 14). 
A mais antiga  família com este sobrenome tem sua origem em Martim Afonso Amaral que viveu no ano de 1250, em Portugal, durante o reinado de D. Afonso 3º, (1248-1279). Filho de D. Afonso Ermigues, Senhor da Quinta e lugar do Amaral, de onde tomou o seu sobrenome.
Numerosas foram as famílias com este sobrenome que vieram para  Brasil.
No entanto, não se pode considerar que todos os Amarais existentes no Brasil, mesmo os procedentes de Portugal, sejam parentes. Isto porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Amaral.
O mesmo se aplica no campo da heráldica; jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Amaral, se  estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, isto porque não possuem a mesma origem.

Uma das mais antigas famílias no Rio de Janeiro procede de Antônio Diogo do Amaral [n.c.1550], casado com Michaella de Jesus Arão. Teriam sido os pais das conhecidas irmãs Isabel de Amaral, Maria de Arão e Domingas de Arão que, do casamento com Tousaint Gurgel, originou-se o importante grupo dos Amaral Gurgel e Gurgel do Amaral.
Ainda, no Rio de Janeiro, temos a família Campos do Amaral, que se desdobrou em diversos ramos, que se espalharam pelo Rio, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.  



Esta diversidade de famílias Amaral também se aplica ao Rio Grande do Sul.
Há aquelas cujos ascendentes vieram diretamente de Portugal ou de suas ilhas (açorianos); há as vindas de São Paulo e Minas Gerais, durante o ciclo do tropeirismo e há as vindas da Espanha via Uruguai e Argentina.
Alem de toda essa diversidade há ainda as dificuldades de se obter dados em um território que viveu sob guerras e revoluções  por décadas, como foi o caso do  estado gaúcho.
Desde os tempos coloniais até meados do século passado, foi um território cronicamente conflagrado. Em setenta e sete anos tivemos doze conflitos armados, contadas as revoluções.
Nascido dentro de um plano político de aproximação com a fonte produtora de prata encravada no altiplano sul-americano o Rio Grande do Sul esteve diretamente envolvido em todos os acontecimentos ligados à área platina.


Dentro desse processo, a partir do Tratado de Madri (1750), que estimulava o povoamento do extremo sul, o Rio Grande foi  envolvido em longos períodos de guerras e revoltas em que famílias perdiam tudo ao  se deslocarem de uma região para outra, dentro ou além fronteiras. Foram as guerras de fixação de fronteiras entre  os Domínios Português e Espanhol; a Guerra dos Farrapos, que durou dez anos, de 1835 a 1845; a Guerra do Paraguai, com a invasão do Rio Grande do Sul pelas tropas paraguaias, em 1865, dando inicio ao conflito.
Todo esse quadro de transformação atua diretamente sobre a vida das famílias,quebrando os elos de ligação que permitem que a história de uma família seja narrada.



domingo, 15 de abril de 2012

FAMILIA GONÇALVES DO AMARAL - II

Ao lembrar de meu pai vem-me a memória as estórias que contava dos tempos de antanho. Tempo em que, segundo ele, um homem que andasse sem chapéu era chamado de louco.

"Seu João Amaral" como era conhecido, era o filho mais velho de Virgílio Gonçalves do Amaral e Margherita Baracchini.
Virgílio e Margherita casaram-se em Silveira Martins em 30 de outubro de 1895 e formaram uma família numerosa, cuja árvore genealógica estamos construindo no site http://w.w.w.gennon.com.

Meu pai nasceu em um lugarejo chamado "Capoerada", pertinho da Água Negra, em Santa Maria RS, no ano de 1896.
Estavamos no final do século dezenove. A Europa estava em plena fase da Expansão Industrial e do aparecimento das grandes teorias científico-filosóficas,com Darwin, Freud, Marx, Nietzsche, Conte. O Brasil recém proclamara a República e no Rio Grande a Revolução Federalista ainda ressoava pelos pampas.

Ainda piazito, meu pai ganhava a vida naquelas carretas rangedeiras de duas juntas de bois, carregando lenha, toras de madeira, alimentos e utensílios diversos.
À noite, mateando ao redor do fogo de chão, onde borbulhava um arroz-de-carreteiro, contavam estórias de seres telúricos e de assombração. De cobras gigantescas que rolavam penhasco abaixo, quebrando galhos das árvores e arrastando tudo de roldão.
Para dormir havia os pelegos arrumados sob o lastro da carreta.

Soprava de quando em quando
Um vento quente do norte.
Ansim é que muda a sorte
De um pobre que anda carreteando.

Lá pras bandas do poente
Formou-se uma barra escura;
A felicidade não dura
E é china que não se roga;
Não há maneia nem soga
Que a possa manter segura.

O temporal era certo.
Quem isto sabe não erra;
Um cheirinho ansim de terra,
Que vem de lá não sei donde,
Mas que se busque uma encerra.

Foi ansim como les conto,
Quem muita coisa já viu.
O velho João Amaral
Inda não ficou maceta
E repinica a roseta
Nas paletas d’um bagual.

E aqui le ponho o arremate
Na presilha desta história.
Que um outro tenha a vitória
De cantar nalgum fandango
O mais que fizeram os Amaral

(Adaptação do Poema Campestre "Antonio Chimango" – de Amaro Juvenal - Editora Globo.



Rapazito de olhar estradeiro ganhou a estrada, ele e o irmão Francisco, em busca de vida melhor.
Foram dezessete anos longe da família, sem nenhuma carta ou notícia.
Entraram para a RFFSA, então VFRGS, lá pelos idos de 1920, em Erebango. Depois mudou-se para Erechim onde permaneceu até a aposentadoria lá por 1960.
Ao visitar os pais, depois de 17 anos de ausência, chegou dizendo ser mascate, não tendo sido reconhecido por ninguém da família. Bem, ninguem não, pois a minha avó Margarida ao vê-lo reconheceu imediatamente  e  exclamou:
- Você  é o meu filho Jango, que não vejo a muitos anos.

Meu pai contava que no período das guerras e revoluções tinha que fazer a ronda em trechos isolados, cortes e viadutos ao longo da Estrada de Ferro. Solito, só ele e seus pensamentos. E das inúmeras vezes em que teve que enfrentar bichos e assombrações.

Era um homem singular.
Na década de 1950 tornou-se vegetariano e ecologista.
Lembro de um inverno rigoroso, não sei precisar o ano, que apareceu perto de nossa casa uma cobra, uma jararaca muito grande, que mal conseguia rastejar devido ao frio. A reação de todos nós foi de matá-la. Meu pai, passou a frente de todos, e com dois galhos recolheu o réptil e o levou para junta de uma touceira de capim onde ficara protegido da neve.

Mais tarde abandonou o vegetarianismo, mas não a ecologia; leu muitos livros; tornou-se membros dos Rosacruzes e  finalmente transformou-se em um filósofo.
Faleceu em 1977.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

FAMÍLIA GONÇALVES DO AMARAL - I



Finalizado o levantamento inicial de dados sobre o casal Virgílio Gonçalves do Amaral e Margherita Baracchini, estou publicando um artigo preliminar e provisório, para que todos os descendentes interessados em conhecer e cultuar a história da família ajudem a suprir as lacunas existentes, recolhendo informações, dados, fotos, documentos e histórias.
Na busca da origem do casal Virgílio e Margherita temos encontrado dificuldades em refazer o caminho traçado por esses ascendentes em suas jornadas até o Sul do Brasil. Em consequência disso estamos dividindo nosso trabalho em duas vertentes. A primeira é organizar e preservar a história conhecida: copilar todas as informações dos filhos do casal Virgílio e Margherita.
Se cada neto, bisneto, trisneto coletar, organizar e compartilhar todas as informações obtidas, logo teremos um banco de dados completo para que nossos descendentes conheçam a história de sua familia.
A segunda vertente é a de continuar buscando dados que nos apontem a rota de chegada da familia Gonçalves do Amaral ao sul do Brasil.
Na Galeira de fotos apresentada abaixo, estão a sepa dos primeiros Gonçalves do Amaral.


Na foto maior, os avós ( meus avós; bisavós ou trisavós conforme a escala de descendência em que o leitor se encontra) Margherita Baracchini e Virgílio Gonçalves do Amaral. No canto esquerdo superior, meu pai, João P do Amaral e na seguência, tia Rosa,  tio Geraldo, Tio Francisco, Tio Alberto (Bertin), Rio Roberto, Tia Otília ( sem foto), Tia Rita ( Ritoca, sem foto), Tia Dozolina, Tio Virgílio, Tio Felisberto e Tio Osvaldo.
Nesta nova galeria  temos o acréscimo da foto do tio Osvaldo, gentilmente cedida pela prima Sueli Amaral.
Faltam ainda as fotos de Otília Gonçalves do Amaral e Rita Gonçalves do Amaral.
Esta lançado o desafío. Vamos completar a galeria de fotos.

Iniciamos a pesquisa buscando informações sobre a família da avó Margarida.
Conseguimos uma certidão expedida pelo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, certificando a chegada da família Barrachini a ex-colônia Silveira Martins.
A Certidão está publicada abaixo:



A avô margarida, ou melhor, a imigrante italiana Margherita Barrachini chegou ao Brasil com  07 anos de idade.
Continuando a busca, localizamos no Arquivo Nacional - RJ, na relação de passageiros do navio a vapor SCRIVIA a família Baracchini, que desembarcou no Rio de Janeiro, em 25/08/1884.
Os Baracchini estão assim detalhados:
nº 6   Giovanni, 44 anos  - Pai;
nº 7   Teresa, 43 anos - Mãe;
nº 8   Maria, 19 anos -filha;
nº 9   Luigia, 17 anos - filha;
nº 10 Rosalia, 14 anos - filha;
nº 11 G. Batta, 12 anos - filho;
nº 12 Ferdinando, 10 anos -filho;
nº 13 Margherita, 8 anos - filha ( Casou com Virgìlio Gonçalves do Amaral);
nº 14 Elisa, 3 anos -filha.
Para acessar ao Arquivo nacional e visualizar os passageiros do navio  SCRIVIA dê dois clique no indicativo abaixo:

CLIQUE AQUI


Verificamos que há algumas discrepâncias entre as informações dadas pelo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul e as do Arquivo Nacional. Mas nada que comprometa as informações básicas principais: data da chegada, origem, constituição da familia.

Margherita ( Margarida) Baracchini (Barrachino) casou com Virgílio Gonçalves do Amaral, em Santa Maria RS,  em Silveira Martins - sede da 4ª Colonia de Imigração Italiana.
Com o auxílio do primo Divan Gonçalves do Amaral e de seu filho Francisco Gonçalves do Amaral, conseguimos localizar e resgatar a certidão de casamento de inteiro teor que, com muito orgulho, publico abaixo:




O casamento foi realizado em 30/11/1895, em caso do juiz distrital, na ex-colonia de Silveira Martins - RS.
O Virgílio ( ou Virgínio, como consta do documento) estava com 24 anos, natural de Santa Maria RS, filho de Francisco Gonçalves do Amaral e Firmina Quintillana, residentes na secção Arroio Grande, da colônia de Silveira Martins RS.

O distrito de Arroio Grande é conhecido como o portal para a Quarta Colonia Italiana, e liga Santa Maria a Silveira Martins.

Vista parcial de Silveira Martins RS

Margherita Baracchinni casou com 18 anos, natural de Buja - Udine - Itália, filha de Giovanni e Geresa Barachinni, todos de origem italiana, residentes também na secção de Arroio Grande - Silveira Martins -RS.

   Buja - Região Friul-Veneza Júlia, Província de Udine  - Itália

Dos pais e irmãos da avó Margarida pouco sabemos, inclusive só recentemente conseguimos comprovar a condição de imigrantes. Seus descendentes ou parte deles possivelmente residam na região de Santa Maria RS.
Estou em contato com um descendente dos Baracchini que reside em São Paulo SP.
VIRGILIO GONÇALVES DO AMARAL E MARGHERITA BARACCHINI DO AMARAL ( foto abaixo) tiveram os seguintes filhos:

                      Foto de Virgílio Gonçalves do Amaral  e  esposa, Margherita Barachinni do Amaral

1-   JOÃO PRACHEDES DO AMARAL, nascido em 22 de julho de 1896, em Santa Maria RS. Casado com Severina Rigotti, nascida em Caxias do Sul RS, em 17 de outubro de 1911 (foto abaixo). Data do casamento: 24 de abril de 1936;

                            Foto de João Prachedes do Amaral e esposa, Severina Rigotti do Amaral.

Tiveram os seguintes filhos e descendentes:
1-1 -  Edith do Amaral;
1-2 -   João Severino do Amaral;
1-3 -  Salet do Amaral;

1-4 -  Sebastião Gonçalves do Amaral, casado com Maria Margarida Ferreira do Amaral;
1-4-1- Maira Ferreira do Amaral casada com Adriano Fernandes;
1-4-1-1 - Sofia Ferreira Amaral Fernandes;
1-4-2- Moema Ferreira do Amaral;
1-5- Zoraida do Amaral casada com Wilson Farina;
1-5-1-Paulo Roberto Farina casado com Tatiana Darci;
1-5-1-1 -  Paola Darci Farina;
1-5-2-Júlio Cesar Farina casado com Charlene Machado Ferras;
1-5-2-1 -  Laura Ferras Farina;
1-5-3- Carlos Alberto Farina casado com Raquel Giacomel;
1.6. Antonio Gonçalves do Amaral;










Foto da Família João Gonçalves do Amaral e Severina Rigotti do Amaral e filhos: Edith, João,Salet,Sebastião, Zoraida e Antonio. 


Foto de Adão Gonçalves do Amaral, filho mais velho de João Prachedes do Amaral. Já falecido. 




      Foto dos filhos de João Prachedes do Amaral: Antonio, Salet, João, Zoraida, Edith e Sebastião.


2 -  FRANCISCO GONÇALVES DO AMARAL. Casado.

Filhos com a primeira esposa - Maria Ritter
2-1- João Gonçalves do Amaral.
2-2- Edy do Amaral
2-3- Valmy do Amaral
2-4- Nely do Amaral

Filhos com a segunda Esposa. Dolores Lopes
2-5- Divan do Amaral
2-6- Dovan do Amaral
2-7- Gabriel do Amaral
2-8- Neusa do Amaral



                                      Foto de Francisco G do Amaral e a esposa Dolores 


   Foto de Francisco Gonçalves do Amaral,  Esposa ( Mimosa) e neto. Da esquerda p/ direita: Hélio Amaral, Éder Augusto Amaral,  Ednéia ( Néia gentilmente disponibilizou a foto), Cistina ( Titi), Edmilson (Misso) e Sílvio Luis Amaral.  






Divan e Dovam, filhos de Francisco Gonçalves do Amaral



Walmi e Volmi  filho e nora de Francisco Gonçalves do Amaral



                                     Francisco  Gonçalves do Amaral e a neta  Néia.




    João Gonçalves do Amaral e  esposa  Olma


3 -  GERALDO GONÇALVES DO AMARAL. Casado com Emilia Schmidt.

                                               Foto de Geraldo Gonçalves do Amaral


4 -   ALBERTO GONÇALVES DO AMARAL ( Bertim)
        Casado com Fermina Bittencourt Barbosa.

        Tiveram os seguintes filhos:
4-1- Cacemiro do Amaral, casado com Iolanda Emma Pretto
4-2- Antão do Amaral
4-3- José do Amaral
4-4- Darci do Amaral
4-5- Julieta do Amaral
4-6- Arieta do Amaral
4-7- Júlio Gonçalves do Amaral



                                               Foto de Alberto Gonçalves do Amaral ( Bertin)


5  -  RITA GONÇALVES DO AMARAL . Casada com Verico Gonçalves do Amaral

5-1- Helena do Amaral
5-2- Luis do Amaral
5-3- Alfredo do Amaral
5-4- Anselmo do Amaral
5-5- Hilda do Amaral
5-6- Livinho do Amaral

6  -  DOZOLINA GONÇALVES DO AMARAL. Casada cp, Alcides Peres

6-1- Adelmo Amaral Peres
6-2- Celmo Amaral Peres
6-3- Telma Amaral Peres


                                                   Foto de Dozolina Gonçalves do Amaral


7  -   ROSA GONÇALVES DO AMARAL. Casada com Rodolfo Foking

7-1- Elcy Amaral Foking
7-2- Noelcy Amaral Foking
7-3- Alberi Amaral Foking
7-4- Juarez Amaral Foking
7-5- Neninha Amaral Foking
7-8- Luis Amaral Foking



                                       Foto do casal Rodolfo Foking e Rosa do Amaral Foking


8  -   OTILIA GONÇALVES DO AMARAL.  Casada com Raul

9  -   VIRGILIO GONÇALVES DO AMARAL. Casado com Idalina Ana Hecker

9-1- Elvira do Amaral
9-2- Romilda do Amaral
9-3- Vilma do Amaral
9-4- Irondina do Amaral
9-5- Ivani do Amaral
9-6- Angelim do Amaral
9-7- Cecilia do Amaral
9-8- Terezinha do Amaral
9-9- Anadir do Amaral





                           Casal Virgílio Gonçalves do Amaral  e Idalina Hecker do Amaral

 
 
Foto de Idalia (esposa de Vergílio G. do amaral e Severina ( esposa de João P do Amaral 


  
Sueli (filha de tio Osvaldo), Osvaldo Gonçalves do Amaral, Elvira do Amaral Perim (filha de de Tio Vergílio) João ( Joanin) Perin ( esposo de Elvira) e Tere ( filha de tio Osvaldo)





   Casamento do primo Angelim, filho do tio Virgílio Gonçalves do Amaral.




   Família de Virgílio Gonçalves do Amaral


10-   ROBERTO GONÇALVES DO AMARAL. Casado com Frederica Schmidt

10-1- Bertim do Amaral
10-2- Nelson do Amaral
10-3- Isaura do Amaral
10-4- Irone do Amaral
10-5- Ivone do Amaral
10-6- Nelci do Amaral
10-7- Velci do Amaral



                                Foto de Roberto Gonçalves do Amaral e  Frederica do Amaral



     Casamento de Irone, filha de Roberto e Frida do Amaral


11-   OSVALDO GONÇALVES DO AMARAL. Casado com Elisa Kluber do Amaral

11-1- Noli do Amaral
11-2- Nelci do Amaral
11-3- Neri do Amaral
11-4- Terezinha do Amaral
11-5- Sueli do Amaral
11-6- Olivia do Amaral
11-7- Eni do Amaral 
11-8- Odila do Amaral 



                             Casal  Osvaldo Gonçalves do Amaral e Elisa Kluber do Amaral


 
Família de Osvaldo Gonçalves do Amaral. De pé Tere do Amaral, Sueli do Amaral, Neri do Amaral e Odila do Amaral.  Sentados: Eliza Kluber do Amaral, Eni do Amaral e Osvaldo Gonçalves do Amaral 


 
                      Sueli, o sobrinho Henrique, Tio Osvaldo e Noli ( filho de Osvaldo)











12-  OSVALDINA GONÇALVES DO AMARAL. Solteira


13-   FELISBERTO GONÇALVES DO AMARAL. Casado com Orlanda Feltrin.   

13-1- Adão do Amaral
13-2- Luis do Amaral
13-3- Edith do Amaral
13-4- Judith do Amaral
13-5- Jovita do Amaral


                                                       Foto de Felisberto Gonçalves do Amaral




    Casamento da prima Edith, filha de Tio Felisberto.






    Filhos de Felisberto Gonçalves do Amaral e Orlanda Feltrin.







Quadro "A família" de Tarsila do Amaral.
Técnica: Óleo sobre tela. (1925).
Dimensões (em cm): 79 x 101,5
Blog: museuvirtualsemanadaartemoderna.









Com relação aos Gonçalves do Amaral só o que temos são hipóteses. Uma delas é que os amarais entraram no Sul vindos de São Paulo, Minas, passando por Curitiba, Castro no PR e Lages SC. A outra é que seriam açorianos, que povoaram a região costeira do RS e SC. Tema que será retomado numa próxima publicação.